HORÁRIO DE ATENDIMENTO
Segunda a sexta: das 7h às 19h / Sábados de 7h às 15

A carótida é a artéria responsável pela maior parte da circulação cerebral. Ao longo da vida, as paredes da carótida sofrem um processo degenerativo chamado aterosclerose, que  provoca o estreitamento gradual da artéria, diminuindo a irrigação cerebral e podendo evoluir para um AVC. Entre os fatores que podem levar ao aparecimento e aumento das placas de aterosclerose, estão tabagismo, hipertensão, diabetes e colesterol elevado.

Sintomas

O AVC (acidente vascular cerebral) é a principal complicação da diminuição do fluxo de sangue para o cérebro. A irrigação cerebral pode ser alterada por pequenos fragmentos das placas de aterosclerose que se desprendem e embolsam, causando sintomas semelhantes ao AVC, mas com duração inferior a 24h (Episódios Isquêmicos Transitórios). A obstrução total das carótidas, ou a embolização de fragmentos maiores, pode levar a sequelas permanentes como dificuldade de mobilização, fala ou alteração da consciência. A prevenção, diagnóstico precoce e a instituição de um tratamento adequado são essenciais na prevenção de sequelas neurológicas provenientes do AVC.

Diagnóstico

A avaliação de um especialista é importante para o diagnóstico da doença carotídea, juntamente com exames de imagem, como o Doppler (Ecodoppler Colorido ou Duplex Scan), podendo ser necessário exames complementares para avaliar a extensão da lesão e o planejar o melhor tratamento para cada caso (Angiotomografia, Angioressonância ou Angiografia). A indicação do melhor método diagnóstico leva em conta algumas características de cada paciente e deve ser acompanhada por um especialista devido ao risco inerente de cada método.

Tratamento

O tratamento depende do grau de estenose de cada lesão. Lesões menores devem ser acompanhadas regularmente pelo vascular para evitar a progressão da doença com o uso de medicações e controle dos fatores de risco.

Estenoses mais avançadas ou pacientes sintomáticos devem ser melhor avaliados para correção cirúrgica, que pode ser realizada com uma abordagem direta da carótida (Endarterectomia de carótida) ou pela Angioplastia de Carótida com colocação de Stent, dependendo das características anatômicas e fatores de risco de cada paciente (idade, doenças de base, risco cirúrgico).